Infelizmente o mundo não é cor de rosa
e precisamos ter a consciência de que nem todos falam apenas a verdade sobre os
outros sem distorcer os fatos ao seu bel prazer...
A diversidade do caráter humano nos
obriga a sermos mais analíticos e desconfiados diante de todo tipo de
colocação, principalmente quando a maledicência está envolvida...talvez pela
inocência de acreditarmos que todos são pessoas boas incapazes de mentir para
fazer o mal ou nos manipular... Este é um erro fatal que cometemos !
Temos o péssimo hábito de não questionar o que ouvimos ou lemos
É importante estarmos atentos e
cientes da maldade humana que se aproveita desta nossa impulsividade e
ingenuidade para fazer estragos por aí.
Já tive o desprazer de lidar com
pessoas que criam sua própria realidade e por mais que tentemos lhes explicar
que aquilo não existe ou está errado, não adianta, continuam cegos para
qualquer argumento ou até mesmo prova de que estão equivocados.
E é aí que mora um perigo ainda
maior, pois expõe suas fantasias com tal convicção que muitos desavisados
acabam acreditando.
Outro grande problema é que um
comentário maldoso sobre alguém costuma se alastrar mais do que rastilho de
pólvora... Creio que isso seja resultado de nossa
natureza imperfeita e até de uma
postura imatura diante desta questão...
Devemos ter o cuidado de pelo menos ouvir os
dois lados, e também sermos racionais e imparciais para analisar bem o que foi
dito.
Difamar uma pessoa é algo muito
fácil, espalhar o falso boato também, mas isso pode destruir a vida de
alguém...
Melhor a fazer seria evitar se relacionar com
quem tem esta conduta que pende para a difamação ou para fantasiar e mentir
demais, mas nem sempre estamos livres deste tipo de pessoa e muitas vezes nos
vemos envolvidos em suas artimanhas.
Quando isso acontecer, não se deixe
levar de imediato, questione, pergunte, descubra a verdade para não ser injusto
ou tomar uma decisão errada.
Se não questionamos e imediatamente
passamos adiante uma informação, estamos assumindo também a responsabilidade
pelos danos que isso pode causar, fora o fato de que nossa credibilidade estará
em risco com este tipo de atitude.
maledicente encontra-se em atraso moral e
emocional, não se dá conta de que este prazer de massacrar a reputação alheia é
algo ilusório, mesquinho e ainda mais danoso para ele mesmo, pois na sua grande
maioria, estas pessoas vivem infelizes com sua própria realidade. Agindo desta
forma conseguem satisfação prejudicando os outros e chamando atenção para si na
tentativa de amenizar suas dores internas e se mostrar alguém melhor do que realmente
são.
Quem está satisfeito com suas
conquistas e vida geralmente não pratica a maledicência e não compactua com
ela. Se temos paz interior, não queremos destruí-la com estas ações nocivas e
extremamente prejudiciais a todos os envolvidos.
O Ser Humano tem a tendência a
enxergar nos outros aquilo que existe em
abundância em seu íntimo, por isso pessoas de bom coração não veem a maldade ou
a fartura de defeitos e sordidez que os maledicentes sempre encontram...
somos responsáveis não só por nossos
atos mas, também por nossas palavras, mas frequentemente encaramos isso com um
certo desdém. Precisamos ser mais conscientes neste aspecto para o nosso bem e
para o bem de todos os que nos cercam e convivem conosco.
Tirar nossas próprias conclusões sem
saber de fato o que aconteceu e sair por aí espalhando incertezas é uma atitude
insensata e perigosa...
Caminhamos lentamente rumo à
evolução, e vez ou outra nos daremos conta de que também praticamos a maledicência.
Faz parte de nossa natureza falar mal de outras pessoas por inúmeros motivos,
entre eles a inveja, insegurança ou necessidade de aceitação, mas temos
capacidade de modificar este
comportamento ou pelo menos diminuir sua frequência. Isso exige esforço, mas
sem dúvidas vale a pena. Não tenha receio de ser firme com o maledicente,
cortando o mal pela raiz e também não tenha vergonha ao constatar que já caiu
nesta armadilha, todos nós cometemos erros, mas sempre é tempo de mudar para melhor.
Para finalizar seguem os 3 Crivos (ou
3 peneiras) de Sócrates, um texto que estamos cansados de ler, mas somos
displicentes ao aplicá-lo em nossas vidas. No impulso de passar alguma
informação adiante, analise.
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